Na tribuna da Câmara, vereador Marcos Rezende defende cadastro do HEM como hospital regular

por admin publicado 10/02/2016 14h00, última modificação 17/11/2017 12h31

Ao utilizar a tribuna da Câmara Municipal de Marília durante o período do pequeno expediente na segunda-feira, dia 1º de fevereiro, o vereador Marcos Rezende (PSD) defendeu a alteração do Hospital Espírita de Marília (HEM) de hospital exclusivamente psiquiátrico, para hospital regular. Medida permitiria que 20 leitos da instituição passassem a funcionar com retaguarda para pequenas e médias complexidades dos casos que dão entrada no pronto-socorro do Hospital das Clínicas (HC) e do complexo Famema. Hoje o HEM é especialista em psiquiatria e dependência química, operando com 260 leitos SUS. Além Marília, outras 61 cidades da região dependem do atendimento hospitalar do HEM, a exemplo de Garça, Echaporã, Pompéia, Vera Cruz, Oriente, Gália, Tupã e Adamantina. Rezende, que na tribuna comentou que se reuniu com a diretoria do HEM, observou que é necessário fazer esta transformação, caso contrário os 260 leitos correm o risco de serem extintos. Uma das alternativas para o não fechamento do HEM seria a alteração da especialidade do hospital no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, o CNES. O CNES, vinculado ao Ministério da Saúde, reconheceria no HEM um hospital em transformação, o que possibilitaria renovações de contratos junto ao SUS e a estruturação da rede de saúde mental do município. ?O HEM está entre as instituições que mais contribuíram para a qualidade de vida dos marilienses e da população regional. Neste momento em que assistimos a uma sobrecarga de demanda junto ao pronto-socorro do Hospital das Clínicas e, ciente das condições que o HEM detém para contribuir com excelência para o atendimento SUS, devemos lutar para que ocorra a transformação de hospital psiquiátrico para hospital geral?, defendeu o vereador na tribuna da Câmara de Marília.