Lei do vereador Wilson Damasceno amplia segurança de pedestre com gesto sinal de vida
“Um dos mais nocivos conflitos de trânsito é o que ocorre entre veículos e pedestres. Em nosso país, basta examinar as estatísticas de atropelamentos, principalmente nas grandes cidades, para avaliarmos os danos causados nos pedestres. Com efeito, esses conflitos, quando não produzem mortes, geram incapacitados ou deficientes para o resto da vida. Uma das campanhas para educação de trânsito e segurança dos pedestres mais bem sucedidas no país foi a empreendida em Brasília, referente à travessia de vias pelos pedestres. Com um simples gesto do braço, para solicitar a parada de veículos, e contando com a atenção e o cuidado dos motoristas em atendê-lo, o pedestre passou a poder atravessar a via, na faixa, com segurança. Esse saudável hábito de civilidade está consolidado na Capital Federal e tem evitado muitos atropelamentos. Embora esteja colhendo tão bons resultados em Brasília, essa postura não foi implantada nem assumida na maioria das cidades brasileiras, o que é lamentável e preocupante. É imprescindível que as prerrogativas dos pedestres sejam reconhecidas e respeitadas por todos, o que pode ocorrer sem que traga prejuízos para a fluidez do tráfego. Por outro lado, temos de reconhecer que um atropelamento, além de resultar em danos físicos e morais, constitui uma causa maior de obstrução do trânsito. Ademais, o Código de Trânsito Brasileiro preconiza no artigo 70 a preferência do pedestre, conforme rege o artigo 70: os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições do Código”, disse Damasceno.