Assistência Social realiza Audiência Pública na Câmara

por admin publicado 11/10/2017 15h09, última modificação 17/11/2017 12h35
A audiência foi realizada em atendimento à correspondência nº 2484 de 23 de agosto de 2017, de autoria do vereador João do Bar (PHS), para apresentação de atividades e projetos desta secretaria, no primeiro semestre de 2017

Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 10, no Plenário da Câmara de Marília, a audiência Pública da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Marília (SADS).

A secretária, Wânia Lombardi, usou os 60 minutos iniciais para apresentar sua secretaria e explicar funções, objetivos e investimentos. Vânia explanou ainda sobre a estrutura da SADS que, atualmente, conta com 243 servidores e 23 "Equipamentos Sociais".

Ainda de acordo com a secretária, a cidade contempla 19.758 famílias cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único) e outras 5.830 no programa Bolsa Família. O valor de transferência do Governo Federal para os programas de assistência social é de R$ 931.224 mil.

Lombardi informou também que pretende transferir uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), para a Vila Barros que, segundo ela, irá garantir maior acessibilidade à população local, que apresenta uma grande concentração de vulnerabilidade e ainda é uma área descoberta pela assistência social.

Também serão ampliadas as unidades da zona sul, Teotônio Vilela e Rosa dos Santos Modelli e a unidade da Vila Coimbra será reformada. Também deverá ser construída uma unidade do Cras no distrito de Padre Nóbrega.

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) que atende famílias e pessoas em situação de risco social ou tiveram direitos violados, terá uma nova sede, com prédio próprio, que deverá gerar uma economia de R$ 3.400 mil, por mês, e garantirá um espaço físico mais adequado e estruturado. O Creas com a parceria com a Universidade de Marília (Unimar) que disponibiliza professores e alunos de psicologia para o atendimento de crianças, vítimas de abuso e exploração sexual.

Outro tema que chamou a atenção dos vereadores e populares, presentes na audiência pública, foi a remodelação da Fundação Mariliense de Recuperação Social (Fumares).

Wânia Lombardi disse que foram promovidas ações voltadas à recolocação da fundação nos moldes de seu estatuto original. Uma nova diretoria - totalmente voluntária - foi empossada com integrantes da sociedade civil, universidades e núcleo de direitos humanos.

Na Fumares é feito o acolhimento e dado abrigo à dependentes de álcool, em comunidade terapêutica, onde são desenvolvidas as atividades de plantio de hortaliças, criação de animais, peixes, e outros gêneros, visando a geração de renda e abastecimento da rede socioassistencial. Atualmente, a Fumares está com sua capacidade máxima de acolhimento esgotada, com 50 pessoas.

Sobre o Restaurante Bom Prato, que faz parte do Programa de Segurança Alimentar, a secretária informou que são servidos, em média, 100 cafés da manhã - diariamente - ao preço de R$ 0,50 e 1.200 almoços, por R$ 1,00 todos os dias. Além disso, os usuários do programa ainda dispõem de internet grátis.

Sobre habitação, Wânia disse que a secretaria possui os empreendimentos Altos da Nova Marília (246 casas), Profª Marina Moretti Ferreira (494 unidades habitacionais), Residencial Jardim Trieste Cavichioli (358 casas) e Residencial São Bento l, ll e lll, totalizando 816 unidades habitacionais.

No Centro Profissionalizante de Marília (Ceprom), que ficou quatro anos sem nenhum investimento, segundo Wânia Lombardi, está sendo realizada uma grande reforma estrutural para adequação e continuidade dos cursos.

Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outros, as vagas disponíveis passarão das atuais 324 para 436, por ano.

O Centro Profissionalizante oferece cursos de informática, costura, assistente de RH e eletricista. Todos com certificado do Senai. "O foco é na pessoa vulnerável, ou seja, aquele adolescente ou adulto que está naquele bairro longínquo, que vem pro Ceprom para sair dessa situação", disse Wânia.

Após a explanação, vereadores e representantes da população, inscritos na audiência, puderam realizar perguntas à secretária e à sua equipe, que, por mais de uma hora, atendeu a todos.