Município aplica mais de R$ 31 milhões na saúde nos primeiros quatro meses de 2016

Audiência pública promovida pelo plenário da Câmara Municipal de Marília nesta quinta-feira, dia 16, demonstrou que nos quatro primeiros meses de 2016 [janeiro, fevereiro, março e abril] o Poder Executivo aplicou mais de R$ 31 milhões no custeio e manutenção da saúde pública. O aporte representa 25,24% dos recursos orçamentários municipais, índice superior aos 15% exigido pela legislação. Conduzida pelo presidente do Poder Legislativo, Herval Rosa Seabra (PSB), a audiência contou com as presenças dos vereadores Marcos Rezende (PSD), Sônia Tonin (PSC), Delegado Wilson Damasceno (PSDB), José Expedito Capacete (DEM), Cícero do Ceasa (PV), José Bassiga Goda (PHS) e Silvio Harada (PR).

Os recursos referentes ao primeiro quadrimestre de 2016 da saúde foram explanados pelo secretário municipal da Saúde, Hélio Benetti, que contou com os auxílios do ex-secretário municipal da Saúde e assessor especial da pasta, Danilo Bigeschi, e do presidente do Fundo Municipal de Saúde, Rodrigo Pergoraro de Souza. Benetti elogiou os vereadores, que, ao final de suas considerações, apresentaram questionamentos e indicações para avanços na área da saúde. "Neste momento de crise financeira, temos também, um grande número de pessoas, migrando dos planos particulares para o SUS. Então, nós estamos tendo um incremento de um grande número de pessoas no atendimento do SUS, o que demanda mais profissionais, mais insumos, mais investimentos. Isso também é o reflexo da crise que chega até todos os municípios, chega até nós, fazendo repensarmos o pacto federativo. O Brasil não pode continuar federalizando receitas e municipalizando despesas", contextualizou o secretário Benetti.

O presidente da Câmara, Herval Rosa Seabra (PSB), destacou o papel democrático da audiência, que registrou presença de vários representantes da sociedade, incluindo lideranças comunitárias, membros do Conselho Municipal de Saúde, profissionais da saúde e comunidade em geral. "Diante das circunstâncias adversas que o Brasil enfrenta, Marília não está contingenciando recursos para as áreas essenciais e a saúde é uma delas. Pudemos conferir todo o panorama dos investimentos municipais, os esforços administrativos para assegurar o amparo na qualidade de vida de nossa comunidade", ponderou o presidente do Poder Legislativo. Antes do encerramento da audiência pública, Seabra fez um apelo para a população mariliense para que contribua com o banco de sangue do Hemocentro, pois, em decorrência da queda nas temperaturas, o estoque de todos os tipos sanguíneos está em baixa. "Os marilienses podem salvar vidas, já que, em decorrência da crise no banco de sangue se falam em adiamento das cirurgias eletivas", considerou o presidente da Câmara de Marília.