Projetos destacam preocupação com o meio ambiente
Dois projetos que serão debatidos na sessão da Câmara de segunda-feira (22) são de autoria do vereador Sydney Gobetti de Souza (PC do B) e voltados ao meio ambiente: instituindo o “Dia da Reciclagem de Lixo” no calendário oficial do Município (dia 5 de maio), bem como a criação do programa “Patrimônio Verde” em Marília. Os projetos estão conclusos e serão votados em definitivo no plenário.
Com relação ao Dia da Reciclagem de Lixo, o vereador argumenta que o projeto tem por objetivo mais auxiliar, a título de informação, a toda a coletividade mariliense, que já possui grande conhecimento de causa, quer seja a necessidade básica e hoje fundamental de reciclar o lixo doméstico.
“Como legisladores, a contribuição da criação de pelo menos um dia no nosso calendário municipal, é um pequeno passo para atingir todas as camadas sociais, objetivando a criação de novos mecanismos para diminuir drasticamente os efeitos negativos do lixo na atual sociedade, e no futuro um grande salto para alcançarmos um nível aceitável de preservação e controle do meio ambiente como um todo”, afirmou Gobetti.
Patrimônio Verde
No projeto criando o programa “Patrimônio Verde” em Marília, prevê que a cada dois anos um levantamento do índice de área verde por habitante, identificando e protegendo árvores pioneiras de arborização urbana no município.
Argumenta que “Nas ultimas décadas, as questões ambientais têm manifestado grande relevância, relacionando-se cada vez mais as condições do meio ambiente ao bem estar humano. O anseio pela harmonização entre crescimento econômico e equilíbrio ambiental é progressivo; assuntos de cunho ambiental foram incorporados a programas de planejamento e passaram a constituir metas dos mesmos”.
Gobetti ressalta que “Praticamente todas as cidades brasileiras acusam menos de 5 metros quadrado por habitante, portanto, elas são deficientes em áreas verdes, fato que se explica pela falta de conhecimentos da importância das áreas verdes por parte das autoridades e também pelo alto custo de preparação e aquisição de mudas, podas, limpeza, combate às pragas, estragos em tubulações e fiação elétrica”.
Todavia, no caso de Marília, “desconhecemos qual o índice registrado em Marília, razão pela qual entendemos que esse projeto vai propiciar uma contribuição inestimável para os marilienses na melhoria de sua qualidade de vida, pois quando forem divulgados constatarão que nossa cidade vem cada vez mais deixando de ser verde e isso mobilizará a população para exigir das autoridades a criação de mais áreas verdes”.