Câmara anuncia vereadores que irão compor a CPI do Ipremm

por admin publicado 22/09/2017 17h07, última modificação 17/11/2017 12h34
A Comissão terá 90 dias, prorrogáveis, para investigar rombo financeiro do instituto de previdência municipal

A Mesa Diretora da Câmara de Marília, através de seu presidente, Wilson Damasceno (PSDB), 1º Secretário, vereador Albuquerque (PRB) e da 2ª secretária, vereadora professora Daniela (PR), anunciou nesta sexta-feira,22, em entrevista coletiva à imprensa, os nomes dos três vereadores que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto de Previdência de Marília (Ipremm).

O presidente Wilson Damasceno, destacou a "maturidade política" da legislatura atual. "Há uma situação econômica preocupante no Ipremm e que de 2009 até 2012 foi agravada. Investigar desde 1991 não será fácil mas sabemos a capacidade que estes vereadores possuem e por isso a Mesa Diretora os nomeou. Esta legislatura possui maturidade, mesmo para solucionar as divergências que existem em todas as Casas Legislativas e, por isso, este requerimento de abertura da CPI foi aprovado por unanimidade", disse Damasceno.

A CPI será presidida pelo vereador Mário Coraíni Júnior (PTB), terá como relator o vereador e autor do Requerimento, José Luiz Queiroz (PSDB) e terá ainda, como membro, o vereador Maurício Roberto (PP).

O relator e autor do Requerimento que criou a CPI do Ipremm, vereador José Luiz Queiroz, enfatizou a necessidade das investigações e a participação de todos os parlamentares. "É a população de Marília quem quer saber o porquê deste rombo. A falta de uma certidão de regularidade previdenciária prejudica muito o Município. Em especial, os Servidores públicos ativos, aposentados e os pensionistas precisam saber porque o Fundo Previdenciário está zerado, falido e era para ter, em caixa, mais de R$ 300 milhões. O resultado desta CPI irá conter as digitais dos 13 vereadores, pois, todos irão contribuir para o sucesso desta investigação".

Para o vereador Maurício Roberto, que também irá compor a CPI, a apuração de todos os atos que provocaram um déficit milionário no Ipremm, precisam ser investigados. "Qualquer fato que gere dúvida deve ser apurado. Recebo com naturalidade esta incumbência de participar da CPI, porque tenho esta regra de conduta. O que causa estranheza é o fato de, até hoje, não termos tido nenhuma investigação sobre este assunto. O ponto principal a ser apurado, acredito que seja o déficit, que se cogita girar em torno de R$ 200 milhões e que atualizado estaria perto dos R$ 500 milhões. Como e por que se chegou a este ponto são algumas perguntas que iremos tentar responder à população, com a CPI", afirmou Maurício.

O Ato nº 135 de 22 de setembro de 2017 que cria a CPI, nos termos do artigo 36, parágrafo 2º, da Lei Orgânica do Município, combinado com o artigo 50 da Resolução nº 183/90 - Regimento Interno da Câmara - e de acordo com o Requerimento nº 1002/2017, de autoria do vereador José Luiz Queiroz e outros, estabelece o prazo de 90 dias, prorrogável por igual período para a realização da investigação no Ipremm.